Segundo estudo da Fiocruz 1 a cada 10 mortes no Brasil pode ser atribuída ao consumo de ultraprocessados

O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados no Brasil tem causado um impacto alarmante na saúde pública. Segundo estudo da Fiocruz, 1 a cada 10 mortes no país pode ser atribuída a esses produtos, responsáveis por 57 mil óbitos anuais. Itens como refrigerantes, bolachas recheadas e macarrão instantâneo são ricos em açúcar, sal e gorduras saturadas, o que agrava doenças como obesidade, diabetes e hipertensão.

Além do custo humano, o impacto econômico dessas mortes é significativo, totalizando R$ 10,4 bilhões por ano. Esse montante supera o orçamento de programas importantes, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O gasto com doenças relacionadas ao consumo de ultraprocessados sobrecarrega o Sistema Único de Saúde (SUS) e afeta a economia do país.

A alimentação inadequada tem se tornado uma escolha comum pela conveniência e preço, mas seus efeitos são devastadores para a saúde. A obesidade, que afeta milhões de brasileiros, é um fator de risco para diversas doenças crônicas, como problemas cardíacos e diabetes tipo 2. Essas condições sobrecarregam hospitais e aumentam os custos com tratamentos de longo prazo.

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