A expectativa de vida do brasileiro voltou a subir, alcançando 76,4 anos, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa média, que considera ambos os sexos, foi publicada no Diário Oficial da União no final de novembro e reflete uma recuperação após os impactos da pandemia de Covid-19, quando a expectativa de vida apresentou quedas consecutivas. Antes da crise sanitária, o índice era de 76,2 anos, marcando um avanço gradual interrompido temporariamente.
Esse aumento representa não apenas a superação de desafios enfrentados nos últimos anos, mas também destaca a importância de políticas públicas e avanços na saúde, como o fortalecimento da vacinação e a melhoria no acesso a tratamentos. Além disso, fatores como a conscientização sobre hábitos saudáveis e investimentos em prevenção foram determinantes para a retomada desse crescimento.
A elevação da expectativa de vida é um reflexo de esforços coletivos, mas também traz novas demandas. O aumento da longevidade exige adaptações em diversos setores, como previdência, saúde pública e planejamento urbano, para garantir qualidade de vida aos brasileiros em todas as fases da vida. Com a continuidade de ações voltadas para promoção da saúde e redução de desigualdades, o país pode alcançar índices ainda mais positivos nos próximos anos.
