Nos últimos anos, a ciência médica tem avançado significativamente no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade. Entre essas inovações, os medicamentos que imitam hormônios do intestino têm se destacado, trazendo novas esperanças para muitos pacientes. No Brasil, quatro desses medicamentos já foram aprovados pela Anvisa: Ozempic, Wegovy, Rybelsus e Mounjaro. Vamos entender as principais diferenças entre eles.
Ozempic
Ozempic foi aprovado pela Anvisa em 2018 para o tratamento do diabetes tipo 2 e está disponível no Brasil desde 2019. Com a substância ativa semaglutida, ele é administrado por injeção subcutânea uma vez por semana. As doses disponíveis são 0,25 mg, 0,5 mg e 1 mg. Ele age prolongando os efeitos do hormônio GLP-1, produzido naturalmente no intestino após a ingestão de alimentos, ajudando a controlar os níveis de açúcar no sangue.
Rybelsus
Rybelsus também contém semaglutida, mas a principal diferença é que ele é um medicamento oral, tomado diariamente. Disponível em doses de 3 mg, 7 mg e 14 mg, o Rybelsus oferece uma alternativa para aqueles que preferem evitar injeções. Ele é indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 e, assim como o Ozempic, age prolongando os efeitos do GLP-1.
Wegovy
Lançado recentemente no Brasil, Wegovy é indicado principalmente para o tratamento da obesidade e controle de peso. Ele também utiliza a semaglutida como substância ativa e é administrado por injeção subcutânea semanal. As doses variam de 0,25 mg a 2,4 mg. O Wegovy ajuda a promover a sensação de saciedade, reduzindo a ingestão de alimentos e auxiliando na perda de peso.
Mounjaro
Mounjaro, que ainda não chegou às farmácias brasileiras, é o mais novo entre esses medicamentos e contém a substância ativa tirzepatida. Ele é administrado por injeção subcutânea uma vez por semana e está disponível em doses de 2,5 mg a 15 mg. O Mounjaro, que foi aprovado pela Anvisa, combina a ação do GLP-1 com a de outro hormônio intestinal, oferecendo benefícios adicionais no controle do diabetes tipo 2.