Insulina inalável promete revolucionar tratamento da doença que já atinge 13 milhões de brasileiros

Médica endocrinologista que atende no Hospital Evangélico de Sorocaba explica os cuidados que devem ser tomados para a nova forma de administração do medicamento, que chega em breve às farmácias brasileiras.

Há mais de 13 milhões de brasileiros vivendo com diabetes no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.  Com a doença, o corpo não produz ou não consegue utilizar adequadamente a insulina.

Diante dos constantes avanços científicos na área médica, um novo medicamento promete revolucionar o meio de tratamento do diabetes. Trata-se de a insulina inalável, que deve chegar ao Brasil ainda no final deste ano.

Dra. Martha Camillo Jordão, médica endocrinologista que atende no Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), explica que, com pouca ou sem insulina, o açúcar fica em excesso na corrente sanguínea. No tipo 1 do diabetes, ocorre a destruição das células que produzem a substância no pâncreas. Já, no tipo 2, o órgão produz insulina de forma insuficiente e também existe resistência à ação da substância. Quando há a necessidade de aplicação injetável de insulina, é recomendado que seja na parte externa do braço ou da coxa ou, ainda, na barriga ou nas nádegas.

Por sua vez, a nova insulina inalável promete ação mais rápida e com maior comodidade aos pacientes que sentem dificuldades com as múltiplas injeções. O medicamento já foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Essa insulina vai beneficiar mais os diabéticos do tipo 2, porque as dosagens são fixas e com poucas opções de cartuchos. De qualquer maneira, é um tratamento inovador que vem para facilitar e beneficiar a vida dos pacientes”, comenta a médica.

A insulina será comercializada em três tipos de cartuchos em pó: com quatro, oito ou doze unidades para uso antes das refeições, sem, contudo, substituir as insulinas basais (injetáveis). “Os pacientes devem ter mais de 18 anos e deverão passar por avaliação pulmonar, uma vez que a medicação não poderá ser usada em pessoas com histórico de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar e tabagismo. A absorção da insulina, nestes casos, pode não ser satisfatória, além de poder desencadear crises de broncoespasmos”, orienta Dra. Martha.

A médica explica que os cartuchos devem ser acoplados em um inalador pequeno, de fácil uso e o conteúdo deve ser aspirado pela boca, com o intuito de atingir os pulmões e, consequentemente, entrar na corrente sanguínea. “Os pacientes que tomam insulina têm que seguir todas as etapas do tratamento, medindo sempre a taxa de açúcar do sangue, ou glicemia”, recomenda a médica que atende no HES.

Mesmo assim, é preciso sempre seguir a orientação médica, para manter os níveis de glicose dentro da meta estabelecida pelo especialista. Somente assim é possível evitar complicações, como a hipoglicemia (nível baixo de glicose) ou a hiperglicemia (nível alto de glicose).

Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.hospitalevangelico.org.br. O Ambulatório Cerrado do Hospital Evangélico de Sorocaba está localizado na Rua Imperatriz Leopoldina, nº 60, enquanto o Pronto Atendimento fica situado no nº 136 da mesma rua, no bairro Vila Jardini. O Ambulatório Zona Norte do HES está na Rua Gabriel de Lara, 255, no Jardim Ana Maria. Agendamentos de consultas e exames podem ser realizados pelo telefone: (15) 2101-6600 ou WhatsApp: (15) 98132-0643.

Fonte: Agitaih

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