Entidades e associações apontam a importância dos avanços das novas medidas de saúde mental

Mais de 60 órgãos representativos de profissionais de saúde, de pacientes e familiares já manifestaram apoio às ações para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

Entidades e associações de familiares com transtornos mentais estiveram presentes nesta quinta-feira (21), em Brasília (DF), durante a coletiva de imprensa para anúncio da ampliação e qualificação a assistência aos pacientes de saúde mental. Na ocasião, os representantes dos órgãos apontaram a importância dos avanços das novas medidas, que destinarão R$ 320 milhões para fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

“O pacote de medidas é um alento no momento que o número de dependentes químicos no país atinge proporções alarmantes. Isso nos dá esperança para ajudar essas pessoas e famílias. O índice de violência, mortalidade e suicídio, tudo isso pode ser reduzido com essas mudanças”, enfatizou Miriam Gorender, da Associação Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual (ABIPD).

Para Rejane Santos, da Associação de Apoio aos Familiares, Amigos e Pessoas com Transtornos Mentais (AFATOM), as iniciativas vão qualificar a assistência. “Pela primeira vez na história familiares são ouvidos. A ampliação dos serviços vai contribuir para terminar a desassistência. É preciso ouvir de fato as pessoas que precisam de tratamento adequado. Hoje, há muitos pacientes que estão em hospitais de custódia por não terem sido internados no momento adequado”, destacou.

A representante da Federação Nacional das Associações em Defesa da Saúde Mental (FENAEMD), Sandra Peu, também elogiou os novos anúncios. “Essas pessoas que tinham uma sensação de esquecimento, de marginalização. Pela primeira vez o Ministério da Saúde acolhe e escuta quem tá na ponta. Na hora que o ministério acolhe e nos traz presente é grandioso. Não é preciso mais de manicômios. Temos tecnologia para o paciente no momento agudo”, ressaltou.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) disse que as medidas são o resultado de amplo e democrático debate e aperfeiçoamentos aguardados há várias décadas. “Em 30 anos que acompanho a saúde mental, é a primeira vez que vejo o Governo Federal investir na área. É um avanço jamais alcançado. Vemos esse anúncio com muito bons olhos”, reforçou Antônio Geraldo da Silva, representante do CFM e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina.

Até o momento, mais de 60 entidades já manifestaram apoio às ações do Ministério da Saúde para reforçar a RAPS, tais como:

– Federação Nacional das Associações em Defesa da Saúde Mental (FENAEMD-SM)
– Associação de Apoio aos Familiares, Amigos e Pessoas com Transtornos Mentais (AFATOM)

– Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA)

– Associação dos Amigos e Familiares dos Doentes Mentais (AFDM)
– Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA)
– Associação de Déficit de Atenção de Minas Gerais (TDAH-MG)
– Federação de Amor Exigente
– Grupo Mãos de Mães / Filhos Amados e com Esquizofrenia
– Associação em Defesa da Saúde Mental (ADSM)
– Associação de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Mentais (AFAPOTOM)
– Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD)
– Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (ABEPS)
– Associação Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual (ABIPD)
– Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
– Associação Médica Brasileira (AMB)
– Federação Nacional dos Médicos (FENAM)
– Federação Brasileira de Academias de Medicina

Fonte: Ministério da Saúde

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