Em 2019, a venda de medicamentos genéricos atingiu a marca de 1,48 bilhão de unidades, alta de 6,43% de acordo com balanço da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos). As informações são do jornal Valor Econômico, com base em dados da IQVIA. Em valor, a receita cresceu 14,87%, somando R$ 9,82 bilhões, já considerando os descontos concedidos ao varejo.
Telma Salles, presidente da associação, revelou que, no ano passado, a participação da venda de genéricos no varejo chegou a 34,04% do mercado total. Contando com as compras governamentais, esse percentual sobe para 50%.
As vendas totais do mercado farmacêutico no varejo somaram 4,35 bilhões de unidades, sendo que os medicamentos de referência apresentaram uma participação de 17,63%, chegando a 767,79 milhões de unidades. Já os similares e de marca atingiram 2,10 bilhões de unidades, uma fatia de 48,34% do volume total comercializado no país.
Foram cem lançamentos de genéricos, considerando novas moléculas que tiveram a primeira versão e também novos produtos de moléculas já disponíveis. Os genéricos custam 35% menos que os medicamentos de referência. No entanto, diante da concorrência acirrada, na prática os descontos oferecidos pelos fabricantes podem chegar em até 60% no varejo.
De acordo com dados do IQVIA, dos 20 medicamentos mais prescritos no ano passado, 15 foram receitados com a indicação do princípio ativo genérico, reforçando a confiança da classe médica. Os cinco primeiros genéricos são Losartana, H.C Tiazida, Amoxicilina, Sinvastatina e Atenolol. Atualmente, 85 laboratórios comercializam medicamentos genéricos no país. O mercado tem 3.325 registros de genéricos e mais de 21,7 mil apresentações, de acordo com a Anvisa.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico